sábado, 13 de novembro de 2010

Agora...

É só evitar ficar pensando nisso, e fingir que você não tem nada de importante pra amanhã.

É fácil na teoria.
Impossível na prática.

Foda-se, a vida já tá foda mesmo...

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Sinceramente

Odeio mais admitir do que sentir medo.
Odeio.

Hoje senti medo.
Medo pelo meu amigo, medo por mim, medo de perder o jogo, medo de perder ele, medo de perder o ano.

medo disso, medo daquilo.
Não quero mais sentir medo.

Tantas coisas acontecendo ao mesmo tempo e não consigo aguentar tudo.
Brigas em casa, federal chegando, ciumes, problemas no colégio, polícia.
Tá tudo um INFERNO.
E a culpa disso tudo é minha.

E, como sempre, vou ter que guardar tudo isso, sozinha. Exatamente como deveria ser.
Nunca demonstrei as paradas, não faz sentido começar agora.
Dá vontade, mas a vida não é justa.





Vamos, carrasco, pode me levar agora.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Porra

é gente anônima no form, gente desconhecida no twitter, gente desconhecida na rua.


Solteira ngm aparece, né?
É a lei da selva, mas não troco meu rapaz por nada. :D'

Infelicidades passadas

♫ E é bobagem
Já é tarde
Esqueça!... ♪

Sobrevivendo na força

Aquela força que pros outros é mais fácil de arranjar, mas por ser mais difícil para mim, também é mais importante, mais bonita.
Por que parece que escrevemos melhor quando estamos tristes?
Conseguimos entender mais de alma, de mente, de vida.
Se soubéssemos realmente sobre tudo isso, nunca ficaríamos tristes.
AO menos tiro essa força de algo lá dentro de mim.
Não sei se é o que chamamos de Deus, não sei se sou eu mesmo, não sei se é espiritual, científico ou natural.
Só sei que me ajuda.

É o ato de ir dormir incrivelmente mal e acordar com o rosto erguido pensando em derrubar todos os obstáculos que essa vida cretina colocar na frente, e derrubar de tal forma que eles nunca mais se ergam.
Não importa se é boa, ou se não é, se seus métodos são bons, ou se não são, mas, oras, nunca fui -e nem pretendo ser- garota de se rebaixar e permitir que os problemas me dominem.
Escrevendo da forma mais poética que consigo:
Sou garota de enrabar os problemas, e estou bem assim, muito bem, obrigada.



domingo, 7 de novembro de 2010

É que na real

As coisas não são tão fáceis.
Nada se apaga tão facilmente, e isso é desesperador.
E cada vez que eu ouço essa música eu sufoco o choro, pq sei que quando você ouve ela você pensa em outra pessoa.
PORRA.

Cadê aquela força?
Uma hora você vai perceber que você não é tão feliz, que eu não sou tão -pff- perfeita, e que está tudo de cabeça pra baixo.
E uma hora eu vou perceber que seria melhor ter ficado longe, ter voltado pro meu canto e ter deixado os outros em paz.

Eu preciso ir embora da Cidade Cinza. Não por mim, pelos outros.



tapa tapa tapa tapa tapa tapa.

O que será de mim quando tudo desabar?
Sei que uma hora vai. Nada tão perfeito pode durar tanto.




Eu não vou falar isso em voz alta, nunca.
Preciso de ajuda.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

Razão x Emoção x Desejo

Platão acreditava que a mente humana é dividida em três partes:
A parte da Emoção, a parte do Desejo e a do Conhecimento (Razão).
Minha emoção pensa em você todo dia, fazendo-me sentir um aperto quando você não está, o dia não passa, o tédio me consome e a solidão aumenta.
Meu desejo faz-me morder seus lábios como se fossem, não sei, um pêssego, e apertar você como se fosse fugir à todo instante. Faz-me puxar-te em minha direção, enquanto cada dia mais quero que seja meu, e quero ser sua.
E minha razão me diz que devo esconder tudo isso até aguentar.
Platão dizia que o ser humano deveria pensar usando a razão quando pensa na sociedade.
Foda-se a sociedade.
Quero apenas você.

domingo, 24 de outubro de 2010

GAAAAAAAAAAAARWRHA!

Puta que pariu, caralho, vá tudo tomar no cu, espero mais é que todos vocês se fodam até seus cus ficarem arregaçados.
Vá se foder, filhos da puta de merda, otários do caralho.
Vida do caralho, porra.





É, tentei, mas não me sinto melhor não.
Merda.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Garota Estúpida

Eu havia prometido que não iria mais fazer isto.
Havia prometido para mim mesma, e para umas outras cinco pessoas.
Tinha vontade, é verdade, mas estava me controlando. Até hoje.
Mas eu também havia prometido não ser uma fraca, e havia prometido não deixar minha criancice fluir.
Prometi que não iria me deixar abater, e que iria dar tudo certo.
Prometi que iria confiar, mas continuo tendo pesadelos horríveis.
Prometi que ia tentar não me achar gorda, feia. Nem tentei, tenho espelho em casa, não posso enganar o que vejo.

Tantas promessas, todas elas sendo quebradas pela minha falta de capacidade.
O que foi feito não pode ser apagado, resta não deixar ninguém descobrir.

E parar de ser esse lixo humano.


quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Faltam palavras

Não acordei bem hoje. Foi mais uma noite interrompida por pesadelos, em que eu demorava uns 30 minutos para conseguir pegar no sono novamente.
Paciência.
Colégio, Aulas, Intervalo, Aulas, Saída, ficar horas pela rua, esperar ele sair do curso, ver ele.
Estava chovendo, mas não importava, eu estava com ele.
Quinze minutos com ele, e ganhei o dia.


É impossível descrever o quanto amo esse rapaz.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Pessoas me confundem

Clichê.
Não dava valor ao ter, e corre atrás quando perde.
O Universo já não consegue ser tão original, mas é verdade que me surpreendi um pouco.
Não imaginei que isso fosse acontecer, mas achei realmente engraçado.
De qualquer forma, amigo, se quiser voltar comigo, vai perder seu tempo.


♫ Você já sabe
Me conhece muito bem
Eu sou capaz de ir
E vou muito mais além
Do que você imagina...

Eu não desisto
Assim tão fácil, meu amor,
Das coisas que eu quero fazer
E ainda não fiz

Na vida tudo tem seu preço, seu valor
E eu só quero dessa vida é ser feliz!

Eu não abro mão nem por você, nem por ninguém! ♪

Veia de maldade pulsando

Sou uma pessoa vingativa.
É necessário que vocês saibam disto antes de saberem qualquer fato.
Não sou meio vingativa, ou um pouco. Sou muito vingativa.
Gosto da vingança, mesmo que ela me faça mal uma hora ou outra. No momento ela é como uma carreirinha de cocaína, que te traz um bem-estar passageiro para depois acabar com seu corpo e mente.
Estava esperando essa oportunidade surgir faz tempos, a oportunidade de me vingar de uma pessoa que à muito me faz mal, embora ela não saiba que sei disto.
Tudo bem, a oportunidade havia surgido faz umas duas semanas.
Não fiz nada, embora pudesse. Pessoas que não tinham nada a ver com a história seriam prejudicadas e, posso ser o que for, mas não sou injusta.
Mas não precisei criar armadilhas, ele mesmo se meteu em uma roleta-russa.
E eu sei a hora de atirar.
E ele está perdido.

E o melhor de tudo, não vou estragar a vida desta pessoa. Eu não preciso me rebaixar.
Eu apenas vou mostrar as minhas armas para ela, e farei a melhor vingança que conheço.
Não é a primeira vez que uso essa vingança, mas foi a mais eficiente até hoje. À prova de erros.
Não foi a primeira vez que avisei à ele.
Mas, se for necessário, repito:
Se é matar ou morrer, eu não estou disposta à morrer. Nem um pouco.





terça-feira, 12 de outubro de 2010

Talvez uma só vez...

As vezes eu queria que as pessoas que amo tivessem o link deste blog.
Aí eles saberiam, ao menos uma vez na vida, o que eu realmente estou sentindo na hora, sem máscaras para camuflar.
Mas, se eles tivessem o link, esse blog também seria uma máscara, já que não colocaria aqui como me sinto, afinal, não quero que ninguém saiba como me sinto.
É só que, não sei, às vezes sinto falta de alguém para compartilhar as coisas. Alguém que me entendesse, que não me achasse uma fraca por desabafar, alguém que não fosse nunca me fazer sofrer.
Mas não dá. Não há garantias de que não irei me machucar depois.
Nas três vezes que pensei que teria garantia, me machuquei e as cicatrizes não curaram ainda.
E talvez nunca se curem.

Mas é muito difícil guardar as coisas.
Parece que você vai enchendo seu cérebro de informações que não podem ser liberadas, e que vão te machucando quando você as guarda.
Não se explicar, e não vou conseguir nesse estado.

Mas se quero ser ouvida, é melhor conversar com o meu gato.
Ele nunca irá me machucar.

Cidade Cinza

Hoje a cidade cinza está bonita.
De noite, céu estrelado e luzes artificiais.

Desde que cheguei aqui, odiei a cidade cinza.
Mas hoje, cinza é minha cor predileta.
Vai entender essa raça estranha.

É...

Muro x Felicidade?
Será que a vingança resolveria mesmo?
Só não acho justo o que ele está fazendo. Pouts, eu não quero que ninguém mais passe pelo que passei, e ele está fazendo com que outra sofra o que sofri.
É algo que marca pra sempre.
Não vou conseguir entender tudo isso, quando penso que o mundo é normal, surge uma bizarrice dessa.
Por que essas coisas acontecem?
E por que acontecem com pessoas como nós?
Só espero que tudo dê certo.


Não aguento mais guardar tudo pra mim, cheguei à um limite.
Mas não posso contar com ninguém.
Não mesmo.

Estou rodeada de pessoas, e me sinto sozinha.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Pesadelos

Seu dia foi bom, você tem tudo para dormir bem, você está feliz.
Deita sua cabeça no travesseiro, abraça qualquer coisa para esquecer o vazio, fecha os olhos, dorme.
E, de repente, tudo fica estranho, você revive alguma cena, mas ela acontece diferente.
Não sei, é inexplicável.
Parece que todos os pesadelos são frios. Como se eu tivesse entrado em um balde de água gelada.
Parece que estou sempre sozinha, mesmo que com muitas pessoas ao meu redor. E eu sempre vejo algo que não quero ver, algo que dói.
Os pesadelos mudam cada noite, e as vezes tenho mais de um por noite, mas sei o significado de todos eles.
Todos eles tem um ponto em comum.
E eles tem um bom motivo para tirarem meu sono.
Se eu tiver que fechar os olhos e ver meus medos realizados para não contá-los para ninguém, então que seja.
É a única válvula de escape que me dou ao direito ter.
Se for necessário ter tremeliques, ranger os dentes, fazer caras feias e acordar assustada, está tudo bem.
Enquanto eu não estiver falando durante o sono, estou bem.

Antes pesadelos do que medos expostos.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Vestibular, por favor vá embooooora. ♫

Me sinto meio inútil.
Falta cerca de um mês para as provas começarem, e começo a ficar meio desesperada (Não que eu já não estivesse antes).
Fico extremamente decepcionada quando acho que estou indo bem em uma matéria e recebo a nota que recebi hoje, por exemplo.
É como se todas as aulas que tenho prestado atenção não servissem para nada.
Esses dias fiz uma prova de História sobre um assunto que sabia e na hora me deu branco, apenas por ter visto que a questão era da Federal e ter pensado que eu teria que responder várias daquela.
Estou enlouquecendo.
Começo a pensar que vou desmaiar de nervosismo na hora da prova. Com o azar que eu tenho, não duvido nem um pouco.
Meu cabelo já começou a cair, não ando conseguindo me concentrar direito em nada, minha vista anda embaçando e minha dor de cabeça não está dando uma trégua.
Estresse puro.
Tenho certeza de que não vou passar, não tenho essa capacidade.

Que merda, que merda.
E hoje passei o dia inteiro na praça onde eu e meus amigos ficamos sempre, e péssima, porque passei o dia pensando nisto.
Deitei lá, estava aquele solzinho gostoso, peguei o mp4 de um amigo e fiquei ouvindo músicas, de olhos fechados e morrendo de sono. Fiquei assim por uns 40/50 minutos, e estou meio vermelha, até.
Foi bom e ruim ao mesmo tempo, sabe.
Porque dei uma melhorada, mas também fiquei pensando em outras coisas que não deveria pensar.
E eu ainda vi ela hoje. Odeio quando ela surge na minha área, ela estraga meu dia.
Entrei em uma bad tão profunda por ter visto ela... Dá vontade de pegar uma arma, dar um tiro nela e me matar em seguida para deixar de ser otária.
E eu sou otária. Otária por muita coisa.


Chega, hoje estou muito Marvin (Guia do Mochileiro das Galáxias)

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Pouca gente sabe que na noite o frio é quente. ♪

Algo meio selvagem, envolvente.
Carnal, erótico, mas com o mais puro dos sentimentos.
Quarto quente, corpos unidos, roupas jogadas, beijos, abraços, apertos.
No fim, um (...dois, três) cigarros para deixar tudo perfeito.
Abrir as janelas, procedimento padrão para sair o cheiro característico (De cigarro, claro!).
Pele com pele, movimentos, suor, para no final abraçá-lo e dizer um simples "eu te amo", sabem?
E na oportunidade seguinte, se tudo correr bem, repetir a dose e no fim de tudo dormir pensando mais uma vez em como tirou a sorte grande de achar alguém tão perfeito.







terça-feira, 5 de outubro de 2010

Escolhas

"Tudo que você sempre quis, e viu se perder.
Quando pode, enfim, não quer mais ter.
"Não se mexe em time que tá ganhando", dizia
Mas sonhava em voltar pra lá todo dia."

Eu não sei o que vou fazer, é verdade.
Não sei se vou, e volto pro meu lar.
Não sei se fico aqui, junto dos amigos, junto de quem amo.
Não sei se paro pra analisar, ou se espero e deixo rolar.


Só quero ser feliz.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Por A*

Pare.
Para começar, pare e pense no que está acontecendo.
Não adianta ficar aí como uma tola esperando os fatos para que depois você possa sofrer sem culpa.
Adiante-se, sua grande ameba, e planeje algo.
Pare de se fazer de vítima, você sabe muito bem o que está acontecendo.
Lembre-se que você não pode me enganar, estou dentro de você, sou você.
E isso nunca irá mudar, portanto aceite-me e acolha os conselhos de alguém menos confusa do que você.
Ninguém pisará em nós, e sabe de quem estamos falando.
Aprenda com os erros do passado.
Nada de confiança, nada de ingenuidade.
Não vou deixar você acabar com a nossa imagem apenas por que está querendo dar uma de "boazinha" enfim, então desista.
Agora lhe pergunto:
Nós ou Eles?
Qual será a sua preferência?
Seja lá qual for a sua resposta, pare de ser burra e se preocupar com besteiras.
Se não quer fazer ele sofrer, não conte a falsidade que o rodeia, mas pare de ficar enchendo nossa mente de coisas inúteis que não vão nos ajudar em nada.
Quanto ao outro, deixe que M* resolva, isso não seria um problema, seria?







Eis a vida e suas complexidades

Três pessoas.
Nenhuma culpada.
Ele não escolheu amar.
Ela não escolheu nascer.
Eu não escolhi sentir dor.

Mas ele amou.
Ela nasceu.
E eu continuo vivendo,
apenas rezando para que isso passe.

domingo, 3 de outubro de 2010

Tapa tapa tapa

Foi sempre assim, desde que ele morreu e eu tive que honrar a promessa com toda a força que eu tinha.
De qualquer forma, dói muito.
Eu queria poder chorar, queria de verdade, e as lágrimas teimam em sair, eu sei.
Mas eu não vou fazer isso.
Não vou quebrar a minha promessa, muito menos por um motivo idiota destes.
Idiota o suficiente pra me derrubar de tal forma.
Era mais seguro quando eu era um muro, quando eu sabia que o chão que eu pisava era firme e que se surgisse algum obstáculo eu iria poder acabar com ele do jeito mais infantil e vingativo que eu conseguisse.
Hoje eu estou tendo que amadurecer, olhar pra minha cara no espelho, ver a guria ridícula que eu sou e pensar no quão inútil foi tudo que fiz até hoje.
Eu sou uma criança egoísta e imatura, a mais fraca que conheço.
Mas não vou chorar.
Só essa semana umas três pessoas diferentes chegaram pra mim e falaram que eu devia chorar, que até elas (Que nem andam muito comigo) viam que tinha algo errado.
Chorar vai adiantar?
Não, não vai.
Se eu chorar eu vou deixar de ser uma criança egoísta, imatura e fraca?
Não, não vai. Só vai acrescentar o "chorona" pra lista.

Por favor, amigo, volte. Eu preciso de você, Paz, é sério.


♫ Se você não pode ser forte, seja pelo menos humana ♪

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Por assim dizer, voltando ao passado.

Fazia muito tempo que eu não me sentia como essa pequena bombinha que sou.
É estranho, pq, na realidade, a última vez que fiz esse comentário foi em 2005, e nunca mais me senti assim. Achava que era pq eu tinha crescido, mas vejo que na verdade apenas aguento mais coisa do que antigamente.
Antes eu era uma bombinha que explodia a qualquer hora. Brigava com todos por qualquer coisinha boba. Cheguei a brigar por lanche no colégio!
À medida que os anos passaram eu fui ficando mais tranquila. Sou meio sangue nos olhos, sei disso, mas não COSTUMO deixar demonstrar.
Mas neste mês explodi uma vez. Explodi mesmo, como no passado. Foi bizarro, parece que eu não lembrava a sensação mais de fazer isso.
Foi bom, confesso. Desabafar é sempre bom, mas odeio fazer isso pra pessoas.
Prefiro escrever, guardar, morder meus colares, mas odeio desabafar com pessoas, fico me sentido uma fraca.
Não que eu não me sinta fraca escrevendo em um blog, mas, porra, ninguém lê essa merda mesmo, então pra mim não faz diferença.
HAOIEHOAEHOAEHOA!
Tô quase explodindo por tantos motivos!
Ciumes (Puta, puta, puta. :D), cúmplice de treta de amigos (Merda, merda, merda. ¬¬), pessoas me irritando (morram, morram, morram! u.u').
Quero só ver quando essas merdas rolarem.
Quero só ver.




P.s.: Não liguem pro meu palavriado, por favor. Mas, caso se ofendam, vão tomar no cu.


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Solitária

Rodeada de pessoas durante toda a vida.
Seus pais eram casados, e ela morava com eles.
Tinha irmãs, tinha amigos, tinha família grande, tinha muitos conhecidos.
E não tinha ninguém.
Como confiar em alguém que não ela mesma?
Antes conversava com a mãe, mas à medida que foi crescendo foi perdendo seu espaço na casa.
Seu pai? Nunca conversou direito com ele. Ele não é má pessoa, ela admite, mas nunca foi de conversar muito.
Das irmãs, apenas uma presente, e geralmente se davam bem, mas não era o bastante.
Amigos? Nunca entenderiam ela em sua complexidade.
Conhecidos nem ao menos a conheciam direito.
Não que alguém conhecesse.
Não que ela conhecesse.
Resolveu tentar. Pq não confiar nos amigos? Tanta gente faz isso, não?
Sangue.
Seu corpo não sangrou, mas a sua alma foi mutilada quando, várias vezes seguidas, fora apunhalada pelas costas.
Decidiu que nunca mais iria confiar em ninguém, mas foi uma mentira.
Deu uma chance, uma última chance, à um amigo que nunca a traiu.
Anos depois, ele morreu.
Muro.
Não podia contar com a mãe, cresceu basicamente sem pai, sua relação com as irmãs não era tão
boa mais, seu amigo se fora, seus amigos não faziam ideia de quem ela era de verdade, seus conhecidos nunca sonhariam com uma pessoa assim.
Fechou-se em seu mundinho, e fechou seu coração para o mundo.
Ela não chora mais, ela não sorri mais com aquela verdade, ela não ama mais.
E então surgiu um outro alguém.
E ela resolveu confiar mais uma vez.

Quanto tempo vai durar até ela se machucar novamente?

Ex Abrupto

Assim mesmo, de repente.
Imprevisível poderia ser a palavra que me define, ou é o que meus atos mostram.
Não existe salvação para pessoas como eu, entenda.
Pessoas como eu se perdem na Neblina.
Pessoas como eu enxergam o mundo Cinza.
Quantas vezes parei para pensar que se eu chorasse tudo iria melhorar? E que se eu falasse o que realmente sentia, iriam me entender?
Não, nunca deu certo.
Chorar apenas doía mais, e confiar em alguém apenas alimentava ilusões.
E então parei de confiar.
E passei a me fazer de burra. Passei a fingir que acreditava nas mentiras que me contavam, passei a deixar as pessoas pensarem que estavam me enganando.
Não é fácil fingir que acredita em alguém, mas uma mente vingativa sabe que é necessário.
Se você fingir cair no ataque, pode formular melhor a sua defesa.
E o elemento surpresa se faz sempre necessário para um contra-ataque.
Ex Abrupto.
De repente resolvi criar esse blog, para dizer enfim o que eu quero dizer.

Eu nunca irei me adaptar.