segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Por assim dizer, voltando ao passado.

Fazia muito tempo que eu não me sentia como essa pequena bombinha que sou.
É estranho, pq, na realidade, a última vez que fiz esse comentário foi em 2005, e nunca mais me senti assim. Achava que era pq eu tinha crescido, mas vejo que na verdade apenas aguento mais coisa do que antigamente.
Antes eu era uma bombinha que explodia a qualquer hora. Brigava com todos por qualquer coisinha boba. Cheguei a brigar por lanche no colégio!
À medida que os anos passaram eu fui ficando mais tranquila. Sou meio sangue nos olhos, sei disso, mas não COSTUMO deixar demonstrar.
Mas neste mês explodi uma vez. Explodi mesmo, como no passado. Foi bizarro, parece que eu não lembrava a sensação mais de fazer isso.
Foi bom, confesso. Desabafar é sempre bom, mas odeio fazer isso pra pessoas.
Prefiro escrever, guardar, morder meus colares, mas odeio desabafar com pessoas, fico me sentido uma fraca.
Não que eu não me sinta fraca escrevendo em um blog, mas, porra, ninguém lê essa merda mesmo, então pra mim não faz diferença.
HAOIEHOAEHOAEHOA!
Tô quase explodindo por tantos motivos!
Ciumes (Puta, puta, puta. :D), cúmplice de treta de amigos (Merda, merda, merda. ¬¬), pessoas me irritando (morram, morram, morram! u.u').
Quero só ver quando essas merdas rolarem.
Quero só ver.




P.s.: Não liguem pro meu palavriado, por favor. Mas, caso se ofendam, vão tomar no cu.


quinta-feira, 23 de setembro de 2010

A Solitária

Rodeada de pessoas durante toda a vida.
Seus pais eram casados, e ela morava com eles.
Tinha irmãs, tinha amigos, tinha família grande, tinha muitos conhecidos.
E não tinha ninguém.
Como confiar em alguém que não ela mesma?
Antes conversava com a mãe, mas à medida que foi crescendo foi perdendo seu espaço na casa.
Seu pai? Nunca conversou direito com ele. Ele não é má pessoa, ela admite, mas nunca foi de conversar muito.
Das irmãs, apenas uma presente, e geralmente se davam bem, mas não era o bastante.
Amigos? Nunca entenderiam ela em sua complexidade.
Conhecidos nem ao menos a conheciam direito.
Não que alguém conhecesse.
Não que ela conhecesse.
Resolveu tentar. Pq não confiar nos amigos? Tanta gente faz isso, não?
Sangue.
Seu corpo não sangrou, mas a sua alma foi mutilada quando, várias vezes seguidas, fora apunhalada pelas costas.
Decidiu que nunca mais iria confiar em ninguém, mas foi uma mentira.
Deu uma chance, uma última chance, à um amigo que nunca a traiu.
Anos depois, ele morreu.
Muro.
Não podia contar com a mãe, cresceu basicamente sem pai, sua relação com as irmãs não era tão
boa mais, seu amigo se fora, seus amigos não faziam ideia de quem ela era de verdade, seus conhecidos nunca sonhariam com uma pessoa assim.
Fechou-se em seu mundinho, e fechou seu coração para o mundo.
Ela não chora mais, ela não sorri mais com aquela verdade, ela não ama mais.
E então surgiu um outro alguém.
E ela resolveu confiar mais uma vez.

Quanto tempo vai durar até ela se machucar novamente?

Ex Abrupto

Assim mesmo, de repente.
Imprevisível poderia ser a palavra que me define, ou é o que meus atos mostram.
Não existe salvação para pessoas como eu, entenda.
Pessoas como eu se perdem na Neblina.
Pessoas como eu enxergam o mundo Cinza.
Quantas vezes parei para pensar que se eu chorasse tudo iria melhorar? E que se eu falasse o que realmente sentia, iriam me entender?
Não, nunca deu certo.
Chorar apenas doía mais, e confiar em alguém apenas alimentava ilusões.
E então parei de confiar.
E passei a me fazer de burra. Passei a fingir que acreditava nas mentiras que me contavam, passei a deixar as pessoas pensarem que estavam me enganando.
Não é fácil fingir que acredita em alguém, mas uma mente vingativa sabe que é necessário.
Se você fingir cair no ataque, pode formular melhor a sua defesa.
E o elemento surpresa se faz sempre necessário para um contra-ataque.
Ex Abrupto.
De repente resolvi criar esse blog, para dizer enfim o que eu quero dizer.

Eu nunca irei me adaptar.